Data de Estreia: 29 de Setembro de 2016
Jesse (Elle Fanning) é uma jovem de 16 anos que acaba de chegar a Los Angeles. Dona de uma beleza natural impressionante, ela tenta a sorte como modelo profissional. Após tirar algumas fotos mórbidas para um jovem fotógrafo, é contratada por uma conceituada agência de modelos.
Bastante ingênua, ela passa a lidar com o ego sempre inflado das demais modelos e também com a maquiadora Ruby (Jena Malone), que possui intenções ocultas com a jovem.
Confira o trailer abaixo:
Elenco: Elle Fanning, Christina Hendricks, Keanu Reeves
Direção: Nicolas Winding Refn
Duração: 118 minutos
Gênero: Comédia, Suspense, Terror
Classificação: 16 anos
Distribuição: California Filmes
Orçamento: US$ 7 milhões
Ano: 2016
País: EUA, Dinamarca, França
Você deve estar se perguntando como é possível um filme ser de comédia e terror ao mesmo tempo. Pois bem, vou te dizer, afinal, eu também estive com esta dúvida.
A comédia está disfarçada na trama, de forma escondida, para muitos imperceptível, há um pouco de comédia sim, e o terror, nem é aquele terror que estamos habituados não, é um terror mais relax, a ideia do filme está encaixada no gênero terror, e não os fatos em si.
Muita gente vai detestar o filme, eu, para falar a verdade nem sei direito o que pensar. Este filme, de um diretor dinamarquês, que tem outros filmes como “Drive” e “Apenas Deus Perdoa (Only God Forgives)”, todos com o mesmo intuito, chocar o telespectador mas, com temáticas diferentes.
“Demônio de Neon (The Neon Demon)” é uma trama que abusa de fatos obscuros, acontecimentos bizarros, voltados para o mundo da moda. Fatos estes que muitas pessoas não gostam de aceitar, mas, que na verdade acontecem diariamente. Não tão ao pé da letra mas de certa forma.
O filme retrata a questão da inveja deste meio tão competitivo, no filme Jesse está tentado conquistar reconhecimento, seu lugar, e acaba gerando inveja em todos ao seu redor.
Inveja esta que faz com que os invejosos busquem a todo custo ser Jesse (no filme vocês entenderão o que quero dizer), de formas macabras.
Além deste aspecto tão comum, Nicolas (o diretor) também relata como a transformação acontece de forma tão rápida. Me refiro a transformação psicológica, e não somente física. Jesse muda o seu jeito de agir, de pensar e de ser, porém, sua inocência acaba lhe trazendo consequências nada positivas.
No geral o filme retrata de maneira mórbida e até um pouco exagerada, fatos do nosso cotidiano, implicitamente e até explicitamente.
Outro ponto que eu gostaria de comentar é a questão visual do filme. O filme é extremamente visual, o jogo de imagens nos faz sentir e perceber as sensações dos personagens.
Não é um filme de muita conversa, é um filme de olhares, que no entanto significam mais do que muitas palavras.
O jogo de imagens associado aos efeitos sonoros completam a percepção do telespectador, gerando assim, um filme em que você odeia ou não. Eu infelizmente estou em cima do muro, portanto a nota é 6,0*.
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